quinta-feira, 29 de outubro de 2009

D. ANTÓNIO FERREIRA VIÇOSO

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Capitulo 6
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Percursos
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António Ferreira Viçoso nasceu em Portugal, localidade de Peniche, a 13 de Maio de 1787. Foi ordenado sacerdote pela Congregação da Missão, em 1818, na Sé Patriarcal de Lisboa. Em 1819, o Superior da Congregação da Missão, atendendo a pedido de Dom João VI, para que mandasse sacerdotes para o Brasil, enviou o jovem Padre Viçoso e seu co-irmão Padre Leandro Rabelo de Castro. Foram encaminhados ao interior de Minas, a um edifício de sólida construção, deixado pelo eremitão Irmão Lourenço para que fosse instalado ali alguma obra de acção social. Naquele local, os dois padres fundaram o Colégio do Caraça de onde saíram, com o passar do tempo, figuras importantes para a história nacional, como os ex-presidentes Afonso Pena e Artur Bernardes.
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Paulo Gonçalves

A HISTÓRIA DO TERÇO


Capitulo 6
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O exemplo do cartuxo de Colónia foi seguido por muitos continuadores e teve grande ressonância. O século XV foi testemunha da proliferação de muitos saltérios deste género. As citações evangélicas aumentaram imensamente, chegando-se a falar em 300, variando de área para área, e segundo a devoção de cada lugar.

Fonte: Reporter de Cristo
portalcot.com
Paulo Gonçalves

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

TESOUROS DA NOSSA TERRA

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Capitulo 5
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A Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, Matriz de Peniche, situa-se a Norte da península de Peniche. Foi erguida em princípios do século XVI sobre os restos de uma antiga Igreja consagrada a São Vicente. É um templo estilo maneirista e barroco, com uma só nave e falsa abobada revestida de madeira. No seu interior destacam-se os azulejos com os quais está revestida, que representam cenas da virgem, um retábulo do século XVII e diversas esculturas de madeira situadas em altares. É classificada como Imóvel de Interesse Público.
Fonte: aportugal.com
Paulo Gonçalves

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

VENTOS DE POESIA

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Maravilhas da Natureza
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Numa manhã de domingo, com sol de verão
Caminho descontraída, pela beira-mar
Sinto a minha alma vibrar, com emoção
Deixando o meu coração, a palpitar
Avisto a ilha da Berlenga, Estelas e Farilhões
Candidata da Unesco, pela sua reserva natural
Um cenário cúmplice, de paixões
Com ondas de espuma, beijando a ilha do Baleal
Vislumbro a Papôa, com óptimos espaços de lazer
Local com historial, rodeado de maresia
Grupos de pessoas a caminhar e a correr
Transmitindo liberdade, paz e alegria
Surfistas com pranchas, nas ondas do mar
Indo deslizar na areia, suavemente
Um bando de airinhos a debicar e a chilrear
Num manto de água azul, transparente
Sinto-me atraída, pelas maravilhas da natureza
O som das ondas do mar parece-me uma sinfonia
Deixo-me encantar, por tanta beleza
E sento-me na areia, a escrever esta poesia

Lucília Gaspar

D. ANTÓNIO FERREIRA VIÇOSO

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Capitulo 5

Defensor da Natureza
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A primeira parte do processo, de carácter histórico, encerrou-se com a aprovação pela Santa Sé da Exposição escrita pelo historiador e filósofo Prof. Maurílio Camelo, abordando a vida e personalidade de D. Viçoso. Este é conhecido pelo seu humanismo, por lutar contra a escravidão e pelas suas preocupações com o meio ambiente. Desde que chegou ao Brasil, em 1820, ele já escrevia e pregava contra as queimadas e a devastação dos matos.
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Fonte: mundoportugues.org
Paulo Gonçalves

A HISTÓRIA DO TERÇO


Capitulo 5

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A simples repetição da Ave-Maria e do Pai-Nosso ainda não continha a contemplação dos mistérios. O primeiro documento que testemunha a tentativa de conjugar as Ave-Marias com a meditação dos mistérios evangélicos remonta ao século XV. Entre 1410 e 1439, Domingos da Prússia, cartuxo de Colónia, propôs aos fiéis uma forma de saltério mariano, na qual o número de Ave-Marias se reduzia a 50, e a cada uma se acrescentava uma referência verbal e explícita a um acontecimento evangélico, como se fosse um refrão. Destas citações propostas por Domingos da Prússia, 14 faziam referência à vida oculta, pré-apostólica de Cristo, 6 à sua vida pública e 24 à sua paixão e morte; as outras 6 à glorificação de Cristo e de Maria, sua mãe. Foi graças a Domingos da Prússia que se iniciou a nova forma de saltério mariano, e foi ela que deu origem ao rosário como o conhecemos hoje.
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Fonte:Reporter de Cristo
portalcot.com
Paulo Gonçalves

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

VENTOS DE POESIA


Carmen

Chave do reino
Para a família cuidar
Sensível, humana
Maria no lar.

Fortaleza divina
Lhe foi concedida,
Grande alegria
Dá sentido à minha vida.

Um porto seguro
De amor vindouro
Dou graças a Deus
Por lhe dar este pelouro.

Paulo Gonçalves

sábado, 17 de outubro de 2009

DUAS VITÓRIAS

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Esta semana, o Blogue Peniche Livre conquistou duas vitórias:

1ª Foi inserido no directório Blogs de Portugal, onde estão os melhores Blogues Portugueses.
2ª Entrou às 19 Horas de hoje em pleno funcionamento o Google Translate, ferramenta que permite traduzir, em todas as linguas do mundo, o nosso Site.
Ambos podem ser acedidos através da sua localização na coluna esquerda do nosso Blogue.

A todos muito obrigado por visitarem o nosso Blogue.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

VENTOS DE POESIA

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PAPAGAIO DE PAPEL

Papagaio de papel
De canas era construído
O meu papagaio de papel
De vulgar papel vestido
E pintado de amarelo
Com a cauda feita de elos
De rede entrelaçada
Para dar animação
Rolhas de cortiça
Dependurada
Mal o vento espreitava
Saiamos para a rua
E aí o largava
Meio desajeitado
Cambaleava e guinava
Por fim lá se endireitava
Subia …Subia!
Tanto era o fio que lhe dava
Ah…O meu papagaio voava
E não tinha asas!
Eu…Magicava!
Também queria ir…! Gritava
Mas…Eu tinha braços e não voava!
Nem pelo fio trepava!
Um dia o meu papagaio se soltou
Não tendo asas
A liberdade conquistou
Apenas o fio sobrou

Raízes M/ Peniche




VENTOS DE POESIA

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Barco de papel

O meu barco de papel
De simples papel castanho
Fazia de mim um marinheiro
A navegar num oceano

Nas poças de água da chuva
Desfazia algum sabão
Um tubo de papel soprava
Nascia a minha ilusão

O meu mar tudo tinha
Espuma e ondulação
Rochas e areia fina
Era grande a emoção

Marinheiros imaginários
Embarcaram no meu barquinho
Transportar felicidade
Eram sonhos de menino

Tanto o barco foi à água
E tanto que se molhou
Acabou por sucumbir
Que por fim naufragou

Tive um barco de papel
Naveguei em mansas águas
Não pude ser marinheiro
Não apago as minhas mágoas

G.Jesus



VENTOS DE POESIA

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Pôr-do-sol

Olho o pôr-do-sol do cimo da rocha
Com ares de fantasia
A brisa quente do vento afaga-me
Como há muito não sentia
As ondas num rendilhado de espuma
rebentam na pedra
Libertas da vaga que as prendia
Sussurram ao meu ouvido
Cânticos de alegria
As gaivotas esvoaçam em meu redor
Suas asas bailam com letargia
Envolvem-me na bruma do mar
e no cheiro a maresia
Oh mar…Acorda-me deste sonho.
Acorda-me desta melancolia
Que me embriaga a alma
Até ao raiar do dia


Conchita

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ORIGEM DOS CÍRIOS

Tendo em conta a tradição, a imagem de Nª SRª dos Remédios terá aparecido na mesma altura em que foi encontrada a da Nª Senhora da Nazaré, por volta do ano 1179. Após a invasão do território pelos árabes em 715, os cristãos da Atouguia da Baleia e imediações veneravam numa pequena ermida uma imagem da Virgem Maria. Receosos dos insultos e da profanação das sucessivas vagas de sarracenos que iam tomando e pilhando a região, resolveram aqueles cristãos esconder a imagem venerada num dos antros cavernosos da então ilha de Peniche. Foi já nos finais do século XII que um salteador encontrou nessa mesma caverna uma pequena imagem de Nossa Senhora, com cerca de trinta e três centímetros, representando a Virgem Mãe com o Menino Jesus nos braços. O homem terá narrado a descoberta a umas crianças que ali se entretinham a apanhar conchas. Estas, logo se encarregaram de espalhar tão untusiasmante notícia e em pouco tempo o povo acorreu em grande número para apreciar tão notável achado. Dando devido acolhimento à Virgem, os fiéis levaram-na triunfalmente até à igreja de S. Vicente, na época existente em Peniche de Cima, nas imediações da actual Igreja Matriz de Nª Srª da Ajuda. No entanto, no dia seguinte, foram encontrar novamente a pequena imagem da Virgem Maria na Gruta onde havia sido encontrada pelo salteador. Compreendeu então o povo que era ali que a Senhora queria permanecer. Sendo aí venerada, puseram-lhe velas acesas e desfazendo as arestas mais salientes da gruta aí construíram um altar, colocando a imagem da Senhora no mesmo lugar onde havia aparecido. A notícia destes acontecimentos espalhou-se rápidamente pelas redondezas e o povo logo começou a acorrer com os seus votos, esmolas e ofertas, conseguindo assim, edificar uma ermida junto à gruta. Crescendo a devoção a esta imagem que passou a ser designada de Nª Srª dos Remédios, decidiu o povo construir-lhe uma mais vasta capela ficando a primitiva a servir de capela-mor. Esta nova construção que será dos séculos XV ou XVI, proporcionou um amplo espaço para o crescente número de peregrinos que ali acorriam e que estabeleceram o hábito de ali peregrinar sob a forma de Círios.
A tradição mantém-se.
O Santuário fica localizado na periferia da península de Peniche, na estrada do farol do Cabo Carvoeiro. Tem especial encanto a capela imbuída da devoção do povo do mar e dos concelhos limítrofes. O santuário congrega muitos devotos que, em círios organizados durante o verão, aí se deslocam, em resgate de promessas conseguidas ou imploradas, sendo a romagem mais importante no terceiro fim de semana de Outubro. A capela é revestida com azulejos azuis e brancos seiscentistas da autoria de António de Oliveira Bernardes, historiando a vida da Padroeira e um painel com o Calvário. Com data do século XVIII e representando cenas da Paixão de Cristo. A imagem de Nossa Senhora situa-se na sua capela-mor e a imagem de Cristo situada na Capelinha do Senhor Morto. Este imóvel está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Fonte:lifecooler.pt

Paulo Gonçalves



VENTOS DE POESIA

Círios
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No 3º fim-de-semana do mês de Outubro
Os Círios de Peniche, vão se realizar
Nossa Senhora dos Remédios é a protectora
Do povo da terra e do mar
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Há actividades religiosas, missa, festas e procissão
Grupos de várias paróquias vão participar
Entoando loas a Nossa Senhora, com devoção
Com a presença do coro Carigma, a cantar
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Nossa Senhora dos Remédios, com um manto divinal
Está exposta no altar – mor, rodeada de fé e luz
Capela de azulejos azuis e brancos, com historial
Com um recinto onde se venera, a imagem de Jesus
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Peregrinos e visitantes crentes, ali vão orar
Animando a alma e o coração, afastando a tristeza
Situada num local, com vista para o mar
Capela bafejada pelos encantos da Natureza
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Lucília Gaspar

12 E 13 DE OUTUBRO

Maria.
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Como explicar esta Mãe sublime e maravilhosa,
que a Jesus nos conduz?
O quanto seu coração suportou,
ao vêr o seu amado filho, tanto sofrer.
Mãe Maria, perdoa-nos pelo sofrimento que o teu amado
filho suportou por nós, e ainda suporta.

Paulo Gonçalves.

TESOUROS DA NOSSA TERRA

Capitulo 4
Santuário da Nossa Senhora dos Remédios
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O Santuário da Nossa Senhora dos Remédios situa-se no Largo dos Remédios, junto à costa. Não se sabe exactamente a data da sua construção, mas acredita-se que foi edificada no século XVI. Conta a lenda que no século XII foi encontrada escondida numa pequena caverna, lugar no qual se ergue a capela, a imagem de Nossa Senhora. No interior da capela destacam-se os painéis de azulejos do século XVIII representando cenas da Paixão de Cristo, a imagem de Nossa Senhora situada na sua capela-mor e a imagem de Cristo situada na Capelinha do Senhor Morto. Está classificada como Imóvel de Interesse Público.

Paulo Gonçalves.




quinta-feira, 8 de outubro de 2009

LIVRE PENSAMENTO


Sem fé estás perdido. Com fé consegues transformar tudo, pois dela vem a orientação que dá rumo à tua vida.



(Paulo Gonçalves)

D. ANTÓNIO FERREIRA VIÇOSO

Capitulo 4
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O Milagre
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No dia 13 de Dezembro de 2007, na Catedral de Mariana, o Arcebispo de Mariana e presidente da CNBB, D. Geraldo Lyrio Rocha, instalou o Tribunal Eclesiástico para exame e avaliação de suposto milagre, condição canônica para beatificação de D.Viçoso. De acordo com a Arquidiocese, trata-se da primeira sessão de um terceiro processo. O milagre legitimamente comprovado, segundo as normas da Santa Sé, é uma exigência relevante e demonstra a aceitação divina para este pleito da Igreja. Se aprovado este último processo referente ao milagre, o Servo de Deus será distinguido com o Decreto Pontifício da Beatificação que lhe permite um culto limitado, restrito a uma determinada região. A última fase, a canonização, propõe como modelo de santidade à Igreja Universal aquele Venerável, anteriormente beatificado.
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Fonte: mundoportugues.org
Paulo Gonçalves

A HISTÓRIA DO TERÇO



Capitulo 4



Foi no século XIV que Henrique de Calkar dividiu o saltério da Ave-Maria em 15 dezenas, colocando entre uma dezena e outra a oração do Pai-Nosso. Foi neste mesmo período que cresceu a lenda da instituição do rosário por obra de São Domingos, difundida principalmente por Alano de la Roche. Esta lenda não pode ser aceite na sua totalidade, mesmo não se tratando, na verdade, de um erro histórico. O saltério mariano, como já vimos, aparece antes de São Domingos (1170- 1221) e é verdade que o santo pregador e seus frades usaram esta forma popular de oração. Basta pensar nas confrarias fundadas por São Pedro de Verona, discípulo de São Domingos, e a influência que elas tiveram na divulgação da devoção à Virgem Maria.
Fonte: Reporter de Cristo
portalcot.com



Paulo Gonçalves

terça-feira, 6 de outubro de 2009

AMÁLIA


10 ANOS

ETERNA AMÁLIA

PORTUGAL TEM SAUDADES DE TI

Paulo Gonçalves

TESOUROS DA NOSSA TERRA

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Capitulo 3
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O Museu Municipal de Peniche situa-se na Fortaleza de Peniche. Acolhe no seu interior mais de 10.000 peças, sendo que uma parte delas forma uma exposição permanente. Encontra-se dividido em vários núcleos, arqueologia, construção naval, artesanato local, etc. É considerado como um dos mais visitados do país e foi inaugurado no ano de 1984.
Fonte: aportugal.com
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Paulo Gonçalves

domingo, 4 de outubro de 2009

VENTOS DE POESIA







Fado do fado

O fado veio a Peniche
Comer uma caldeirada
Com ele um fadista
Uma viola e uma guitarra

Parou na ribeira
Comeu uma sardinha assada
Regou-a com vinho tinto
Um fado e uma guitarrada

Foi visto na Nau dos Corvos
Para os Farilhões olhava
Saltou para a Berlenga
A noite foi de farra

Dormiu em rendas de bilros
Depois de uma noite bem passada
Quando adormeceu
Já era madrugada

O fado andou na noite
Não é só fama!
É vadio!
Cansado da vida boa
À igreja se dirigiu
Confessou-se a S., Pedro
No Calvário rezou
Bebeu água da Fonte Boa
E por cá ficou

Vem daí a Peniche
Comer uma caldeirada
Traz contigo um amigo
Uma viola e uma guitarra

Raízes M/Peniche

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

VENTOS DE POESIA

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Destino Cruel

Ao ser maior
Ao ser mulher

Toca o despertador
São seis da manhã
Maria levanta-se num grande afã
Depois da noite mal dormida
Prepara para a família, a comida
Mal consegue almoçar
Pois tem que na ribeira estar
À hora marcada para trabalhar.
Recebe poucas moedas
Dá para, os filhos, a fome matar
As lágrimas do rosto
Consegue enxugar
Chega a casa de rastos
Tem bebedeira para aturar
Deita-se na cama
Completamente arrasada!
O marido não quer
Saber dela para nada
Tem que dormir
A labuta volta de madrugada.
Destino cruel
De mulher mal amada

Paulo Gonçalves

VENTOS DE POESIA


Caminhada


Caminho à deriva ao sabor do vento
Tão presente e ausente como eu
A ele peço que me açoite
Lembre que o meu corpo não morreu
Estou vazia, só e triste
Que dor retenho no meu peito
Meu grito de dor é forte
Lembra-me que o coração existe
Se tenho sede não há água
Se tenho fome não há pão
No mar uma jangada de seda
Para minha salvação
Tudo isto é sonho, dor e pesadelo
Ando sem rumo nem norte
Só ao sabor do vento
Tenho sede que flagelo
Tenho fome não há pão
Sentir que me afogo
Que tormento!

Conchita


D. ANTÓNIO FERREIRA VIÇOSO



Capitulo 3


Contra a Escravatura

Baseado no seu ideal de justiça que pressupõe a igualdade entre todos os homens, D. António Viçoso afirmou-se abertamente contra a escravidão. Entre outras iniciativas escreveu, em 1840, o texto «A escravatura ofendida e defendida» que lhe rendeu uma longa inimizade com seu primeiro companheiro no Brasil, o padre Leandro Peixoto, favorável à escravidão. R. M. Assis, na obra «Memorandum 11» (2006), explica que "para o lazarista, se Cristo institui a igualdade entre os homens, amando do mesmo modo os pescadores, os ricos, as crianças, as prostitutas e os cobradores de impostos, então a escravidão não deveria existir." Para o historiador Maurílio Camello, homens como D. Viçoso pairam muito acima de tempos e lugares. O professor, licenciado em História do Cristianismo pela Universidade Gregoriana de Roma, sublinha ainda que a cidade de Mariana e o estado de Minas Gerais orgulham-se com fundadas razões, por terem tido o religioso português "como educador e pastor" por mais de 30 anos. "Seus pés missionários palmilharam incansáveis, todos os caminhos de Minas, visitaram remotos lugarejos, procuram, sem discriminação, a todos que dele precisavam, em especial os pobres e os que padeciam da verdadeira sede de Deus".
D. António Viçoso morreu em Julho de 1875, aos 88 anos. O seu túmulo encontra-se na cripta da Catedral Basílica de Mariana.

Paulo Gonçalves

VENTOS DE POESIA


A vida é uma flor


Plantaram seis belas flores
Num jardim com muito amor
Pintadas com várias cores
Dando à vida mais valor
Rosa estrelícia e geribera
Tulipa orquídea e margarida
Essência da primavera
Perfumando a nossa vida
Cada vida é uma flor
E tem raiz de felicidade
Gerando em troncos de amor
Folhas com sensibilidade
E nesta tela da vida
Todos nós vamos pintar
A natureza colorida
Com a saúde a brilhar

Lucília Gaspar

A HISTÓRIA DO TERÇO


Capitulo 3
Os saltérios do Pai-Nosso e o da Ave-Maria, substituíam, nos mosteiros, a oração do saltério bíblico para os monges que não sabiam ler. Naquela época, a oração da Ave-Maria era conhecida e recitada somente na sua parte evangélica, que continha a saudação do anjo e as palavras de louvor de Isabel. O nome de Jesus e o amém final introduziram – se em 1483, quando se difundiu o costume de recitar o “Santa Maria”. Importante comentar ainda, dada a sua influência na configuração do rosário, que a oração do Pai-Nosso era rezada pelos monges e pelos leigos devotos no final do dia, e era dividido em cinqüentenas como a Liturgia das Horas. São Pio V prescreveu a oração do rosário com a publicação do breviário, em 1586, e depois, passou a formar parte dele, “Santa Maria”, embora com alguma excepção.
Fonte: Reporter de Cristo
portalcot.com
Paulo Gonçalves

MÊS DE AMÁLIA

1920/1999